(Foto: ATM Kicks)
A Nike superou as estimativas de Wall Street em termos de receita e lucro do terceiro trimestre, apoiada por descontos durante a temporada de festas de fim de ano e pelo lançamento de novos tênis.
A empresa manteve sua previsão de crescimento de 1% da receita para o ano fiscal de 2024.
O lucro trimestral da empresa de 77 centavos por ação superou as estimativas de 74 centavos devido aos cortes de pessoal e ao seu plano de redução de custos.
Em 2018 a New Balance projetou uma receita total de U$ 7 bilhões (aprox. R$ 34.7 bi) para o período atual e agora destacou que atingiu a impressionante marca de U$ 6,5 bilhões (R$ 32.2 bi) em vendas em 2023, um aumento de 23% em relação a 2022.
A marca ultrapassou, pela primeira vez, a faixa de U$ 1 bilhão (R$ 4.9 bi) na venda de vestuários, alcançou um crescimento de 35% na Europa e nos Estados Unidos suas vendas seguem crescendo em torno de 20%. No Brasil, a marca passou a ser fornecedora do uniforme do São Paulo Futebol Clube e assinou com o atacante Endrick do Palmeiras.
(Foto: SneakerFreakerMag)
O crescimento recorde global é em grande parte impulsionado pela atração de novos clientes, onde 63% dos que compraram no seu canal online, no ano passado, tiveram seu primeiro contato com a marca. Vale também lembrar que grande parte dessa crescente se deve a chegada de grandes atletas embaixadores e ativações que influenciam demais os valores da marca.
Joe Preston, presidente e CEO da New Balance Athletics, elogiou o progresso e frizou que o foco prioritário é aumentar ainda mais a conta em 2024.
Em 2023, a New Balance fez investimentos recordes em capacitações, meios digitais, campanhas e reafirmação de compromisso. A empresa iniciou a expansão de sua fábrica em Maine e iniciou a construção de uma nova fábrica nos Estados Unidos.
Além disso, a New Balance abriu um centro de distribuição de última geração para garantir o atendimento global, permanece oferecendo qualidade em seus produtos, colaborações notáveis e, em 2024, aumentará o seu foco na sustentabilidade com o programa New Balance Reconsidered, sua nova plataforma de revenda.
Desde 1981, a New Balance se dedica em trazer mudanças para comunidades e em 2023 distribuiu mais de U$ 10 milhões (R$ 49,5 mi) a 79 organizações na qual apoia. A empresa se prepara para a abertura de 90 novas lojas em 2024 e planeja reformar 50 lojas já existentes espalhadas pelo mundo.
Em dezembro, a Nike delineou um plano de economia de U$ 2 bilhões (aprox. R$ 9,9 bi) ao longo dos próximos três anos, que incluía o aperto na oferta de alguns produtos e a redução de camadas de gestão.
As reduções de custos incluiriam cerca de U$ 400 milhões (R$ 1,9 bi) a U$ 450 milhões (R$ 2,2 bi) com custos de rescisão de trabalhadores no terceiro trimestre, disse a empresa. A Nike tinha cerca de 83.700 funcionários até 31 de maio de 2023.
(Foto: Getty Images)
Os cortes de pessoal mostram uma Nike antecipando o receio de que a demanda “possa enfraquecer ainda mais”, disse o diretor-gerente da GlobalData, Neil Saunders.
A Nike também tem perdido espaço nas prateleiras do varejo para marcas mais novas, como Hoka, da Decker Outdoors, e On Holding.
“A Nike também quer investir mais em áreas como a de corrida, para poder ganhar participação de mercado. Para isso, ela precisa equilibrar as despesas adicionais com algumas reduções em outros locais”, disse Saunders.
Não se espera que as demissões em massa afetem funcionários de lojas e centros de distribuição ou da equipe de inovação, segundo a reportagem.
Na tentativa de impulsionar uma boa governança na empresa, tornar o ambiente de trabalho mais transparente e demonstrar uma abertura de contato maior com os seus funcionários, o CEO da Adidas, Bjørn Gulden, decidiu compartilhar o número do seu telefone celular para mais de 60 mil funcionários em uma reunião. Entretanto, a ideia não foi nada boa.
Uma das primeiras medidas tomadas por Gulden, ao chegar na marca, foi endereçar algumas das preocupações em relação à transparência trazidas até o topo da hierarquia, inclusive pelos próprios funcionários. No modo de gestão, adotada, ele liberou seu contato de telefone e, depois que compartilhou para os funcionários, passou a receber 200 mensagens por semana com pedidos de mudanças na companhia.
]]>Após ter iniciado uma reestruturação em novembro passado, o grupo Wolverine Worldwide,que inclui marcas como Merrell e Saucony, vendeu a Sperry para o ABG, o suficiente para adquirir U$ 130 milhões (aprox. R$ 631 milhões) e reduzir uma dívida da empresa.
Em março de 2023, o grupo já explicava que estava à procura de “alternativas estratégicas” para a Sperry, fabricante de calçado cuja história de quase 90 anos viu evoluir seus famosos sapatos. Esta porta aberta para uma venda surgiu num contexto de queda nas vendas da marca de calçado, e numa altura em que a Wolverine tinha acabado de vender a marca Keds à American Designer Brands.
(Foto: Sperry)
Chris Hufnagel, CEO da Wolverine Worldwide, sugere: “A venda da marca Sperry é o próximo passo na nossa recuperação e transformação estratégica. Num período muito curto de tempo, remodelámos significativamente a Wolverine Worldwide – simplificando o portefólio, reduzindo a nossa dívida e redefinindo a organização para melhorar o desempenho e a rentabilidade. Esses esforços fortaleceram a capacidade da empresa de investir nas nossas marcas e plataformas”.
Esta venda enquadra-se na vontade do grupo de rentabilizar parte dos seus ativos. Uma operação que já terá permitido gerar quase U$ 250 milhões (R$ 1.2 bi) em liquidez ao longo de todo o exercício de 2023.
Com marcas como Merrell, Saucony, Wolverine, Hush Puppies, Chaco, Cat Footwear ou Bates, o grupo Wolverine Worldwide registou um aumento de 11,2% no seu volume de negócios no exercício de 2022, que atingiu U$ 2,7 milhões (R$ 13,1 mi). A empresa confirmou recentemente que o volume de negócios foi reduzido para U$ 2,24 milhões (R$ 10,87 mi) em 2023.
]]>O grupo, que mantém a sua sede em Helsinque, na Finlândia, e tem escritórios em Munique, Cracóvia e Xangai, bem como uma sucursal em Annecy na França, disse que quer ser cotado sob o símbolo AS na Bolsa de Valores de Nova York, e acrescentou que os bancos Goldman Sachs & Co. LLC, BofA Securities, J.P. Morgan e Morgan Stanley são responsáveis pela gestão da venda de ações. O número de ações e o preço ainda são desconhecidos.
A empresa já foi cotada na Finlândia, antes de a gigante chinesa Anta Sports, que por sua vez está cotada em Hong Kong, se juntar a outros intervenientes para adquiri-la em uma operação avaliando o conglomerado em mais de U$ 5 bilhões (aprox. R$ 24,37 bilhões).
(Foto: Shutterstock)
Em 2022, a Amer Sports atingiu vendas superiores a U$ 3,5 bilhões (R$ 17 bilhões). Ela opera em cerca de quarenta países e distribui as suas marcas em todo o mundo. Nos documentos apresentados para o IPO e consultados pela Reuters que, a empresa revelou que, nos primeiros nove meses de 2023, suas vendas aumentaram mais de 30% em comparação com o mesmo período do ano anterior, ultrapassando a barreira dos U$ 3 bilhões (R$ 14,62 bilhões).
Em um momento em que os investidores parecem estar voltando para o mercado de ações, a Bolsa de Valores de Nova York desperta um grande interesse. A New Era Cap LLC também iniciou os preparativos para um IPO na Bolsa de Valores de Nova York, que poderá avaliá-la entre U$ 4 - 5 bilhões (R$ 19,5 - 24,37 bilhões), informou a Reuters em setembro.
O reconhecimento da marca figurativa do “jumping cat” contribui para elevar o grau de exclusividade da empresa Puma perante o mercado brasileiro. O status é concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) após uma análise minuciosa e criteriosa de evidências de que determinada marca extrapolou seu escopo primitivo de proteção em razão de sua alta distintividade e do grande reconhecimento perante o mercado. Dessa forma, a marca figurativa em questão entrou para um time de pouco mais de 100 marcas reconhecidas pelo INPI como de Alto Renome.
Em razão do nível de reconhecimento alcançado, as marcas de Alto Renome recebem tratamento diferenciado em relação a marcas comuns sendo protegidas, pelo período de 10 anos, em todos os ramos de atividade. A proteção extensiva tem o objetivo de evitar o aproveitamento parasitário por terceiros e a diluição do poder distintivo das marcas que atingiram esse renomado status.
Dentre as diversas evidências apresentadas para embasar o requerimento de Alto Renome, constava a pesquisa de opinião pública conduzida pelo Instituto Datafolha, que constatou que 86% dos entrevistados reconheceram espontaneamente a marca figurativa, o que corresponde ao reconhecimento por aproximadamente 138 milhões de brasileiros com mais de 16 anos. Dentre aqueles que reconheceram a marca, 72% afirmaram que ela pertence à Puma SE, 90% a associaram ao segmento de artigos de vestuário esportivo e o mesmo percentual afirmou que a marca tem boa reputação no mercado, identificando produtos ou serviços de qualidade.
(Foto: Divulgação / DINO)
Fundada na Alemanha em 1948, a Puma é uma marca global de artigos esportivos, reconhecida por sua ampla gama de produtos, incluindo calçados, roupas e acessórios. A marca figurativa representa um “gato selvagem”, conhecido pelo dinamismo, velocidade e agilidade.
A parceria entre a Puma SE e o escritório Gruenbaum, Possinhas & Teixeira, portanto, buscou pelo reconhecimento oficial, visando fortalecer a posição e a reputação da empresa no mercado.
“Obter o reconhecimento do Alto Renome de mais uma marca da Puma no país do futebol, e onde atuam tantas outras marcas esportivas, é mais uma confirmação da reputação e da boa impressão que os brasileiros têm da Puma”, afirma a advogada associada Isadora Lima, que participou do processo de requerimento do Alto Renome.
Andréa Possinhas, sócia sênior do escritório e responsável pela área de Propriedade Intelectual e Marcas, disse: "O reconhecimento do Alto Renome da marca figurativa certamente será um importante reforço nas ações promovidas pela Puma contra a pirataria e a falsificação de produtos por terceiros, que tentam se valer da reputação conquistada pela empresa ao longo de anos".
]]>As ações da Nike caíam 11,7% no pré-mercado da Bolsa de Nova York (Nyse), caminhando para ter sua maior desvalorização em um único dia desde 1997, após a companhia reduzir metas. Com a abertura do mercado, o movimento de queda permanece, na casa dos 10%.
A marca do Swoosh deve iniciar em breve um processo de demissões em massa nos Estados Unidos. Com o desempenho ruim no terceiro trimestre de 2023, a marca diminuiu suas projeções de receita para 2024.
Para o ano fiscal que se encerra em maio, a fabricante de artigos esportivos espera crescimento de 1% nas receitas. Na projeção anterior, a previsão era de um dígito médio.
A companhia apresentou seus resultados de segundo trimestre fiscal na noite de quinta-feira (21), alcançando lucro líquido de U$ 1,57 bilhão (aprox. R$ 7,6 bi), alta de 19% no ano, e receitas de U$ 13,4 bilhões (R$ 65,1 bi), crescimento de 1%.
(Foto: Getty Images)
O alerta da Nike para um mercado de artigos esportivos mais conservador também impacta as outras empresas do setor. A Foot Locker, que depende fortemente de produtos Nike em suas lojas, caiu mais de 4%. No Stoxx 600, Adidas e Puma apresentaram quedas de 6% no último pregão antes do Natal.
Em outubro, a Puma citou uma forte demanda na Europa e uma recuperação na China, que compensou o desempenho mais fraco nos Estados Unidos no terceiro trimestre. Em novembro, a Adidas mencionou desafios contínuos nos Estados Unidos, incluindo altos níveis de estoque, embora esteja se beneficiando das vendas de mercadorias remanescentes de sua parceria com Kanye West.
Para o RBC Capital Markets, a redução nas metas é um indicador ruim não só para Nike, mas para as outras companhias, porque a empresa americana costuma ter desempenho operacional superior às rivais.
Os analistas do Goldman Sachs mantiveram sua classificação de compra das ações da Nike.
Em relação às demissões, a empresa não anunciou maiores detalhes. Segundo informações da Dow Jones Newswires, os cortes devem chegar a algumas centenas de funcionários. Ainda não se sabe se as demissões se estenderão para unidades da Nike fora dos Estados Unidos.
Vendida por U$ 500 milhões, a plataforma fundada pelo empresário português José Neves estava com risco iminente de falência há meses. Sediada em Londres, a empresa abriu seu capital na Bolsa de Nova York em 2018, contando com o apoio de investidores renomados.
(Fotos: Getty Images)
Porém, a Farfetch começou a apresentar declínio em 2019 com a aquisição da empresa italiana New Guards Group por U$ 675 milhões. Isso resultou em uma perda de mais de U$ 2 bilhões em seu valor de mercado naquele ano.
Desde então, o mercado de luxo desacelerou, e impactou os lucros da empresa. Recentemente, a Farfetch divulgou um prejuízo de U$ 281,3 milhões, em comparação com o lucro de U$ 67,7 milhões no mesmo período de 2022. Além disso, a empresa revelou ter uma dívida acumulada de U$ 1,15 bilhão.
]]>A marca do Swoosh teria enviado várias pedidos de cessação e desistência à uma pequena empresa do Colorado, a Skiman LLC e ao seu proprietário Stephen Fucik na intenção de que eles parassem de usar a marca, desistissem voluntariamente dela ou enfrentariam consequências sob penalidades da lei.
A Skiman registrou a logo, agora polêmica, no Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos (USPTO) em dezembro de 2020. A marca é descrita como " representando um esquiador realizando uma manobra chamada 'daffy' ”.
(Foto: Reprodução)
De acordo com Fucik, a Nike não contestou sua marca até que sua logo fosse aprovada. Ele diz que só depois que ela apareceu no mercado online e a Skiman LLC começou a vender suas mercadorias com a logo “daffy” , já como marca registrada, a gigante esportiva se incomodou. O site do USPTO não indica qualquer recebimento de contestações da Nike durante o processo de registro.
Em seus supostos envios, a Nike alegou que a logo da Skiman LLC era semelhante ao “Jumpman”, o que podia causar estranheza no consumidor. Uma carta pedia que a empresa do Colorado “cancelasse voluntariamente” sua marca registrada. Outra carta dizia que a Nike pode buscar “todas e quaisquer soluções legais disponíveis para proteger suas valiosas marcas registradas”.
(Foto: Reprodução / Skiman LLC )
“Não sei como me descobriram”, disse Fucik em uma entrevista. “Eu sei que eles (Nike) têm uma equipe de advogados e é isso o que eles fazem. Vasculham a internet e procuraram, você sabe, pequenas empresas”, finalizou.
Fucik esperava que ter uma marca registrada o protegesse de tais reclamações de outras empresas. Ele disse que abandonar sua logo poderia ser o fim de sua linha de roupas. “É nisso que minha empresa se baseia, então isso destruiria completamente minha marca”, acrescentou.
Esta não é a primeira vez que o Jumpman se envolve em uma disputa legal. Em março de 2019, a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou um pedido do fotógrafo Jacobus Rentmeester.
(Fotos: Jacobus Rentmeester / Reprodução: X)
Ele alegou que a gigante esportiva violou uma imagem protegida por direitos autorais, de Michael Jordan, para criar a icônica logo. A foto em questão foi tirada em 1984 para a revista Life.
Na petição, Rentmeester disse que concebeu, dirigiu e filmou uma “pose nunca antes usada – inspirada no balé – para gerar a aparência de leveza e poder de Jordan”. Ele afirmou que a imagem da Nike “copia praticamente todos os elementos originais expressos na foto do Rentmeester”. A composição foi finalmente classificada como uma das 100 imagens mais influentes de todos os tempos da revista Time.
Em 2015, Rentmeester processou a Nike por violação de direitos autorais – mais de 30 anos depois de tirar a foto. No entanto, os tribunais foram a favor da empresa de Beaverton, rejeitando o caso.
A Nike não quis se pronunciar sobre o caso e segue seu confronto em relação a marca Skiman LLC.
]]>Como parte da parceria, Iconix e Hoodrich pretendem levar a marca de streetwear a novos patamares, como a expansão do seu alcance global. A colaboração aproveitará a extensa rede de licenciados da Iconix para apresentar a Hoodrich a novos mercados e categorias de produtos, mantendo a sede da marca em Birmingham e Watford.
Em conjunto com o aquisição, a Iconix deverá colaborar estreitamente com o Batra Group, encarregado de lidar com as operações de negócios, e com a JD Sports, um importante parceiro de varejo global no empreendimento.
(Foto: The UK Drill Project)
“Estamos entusiasmados com a incrível oportunidade de fazer a Hoodrich crescer com este excelente grupo de parceiros de primeira linha”, disse Bob Galvin, CEO da Iconix International Inc.
“A marca está extremamente bem posicionada na capitalização e na crescente procura pelo lifestyle, contando um pouco da história autêntica que a marca possui. Estamos empenhados em levar a marca a um público global e queremos expandir a louvável jornada para que a Hoodrich continue a ser não apenas algo, mas algo incrível”, completou.
(Foto: The UK Drill Project)
Lançada em 2014, Hoodrich é reconhecida como uma marca líder no streetwear, marcando presença em mais de 1.000 pontos de venda em 24 países. Recentemente, em 2022, a Netflix abordou a marca em uma coleção exclusiva celebrando a segunda temporada da série britânica, Top Boy.
Williams, que mantém participação acionária na marca, acrescentou: “Estou muito entusiasmado com o futuro da Hoodrich e mal posso esperar para expandir a marca internacionalmente. Acho que esta é a parceria perfeita para Hoodrich e estou ansioso para trabalhar ao lado da Iconix e da Batra, que serão muito importante para o crescimento global da marca”.
]]>A empresa afirma que vários modelos de tênis da New Balance e da Skechers usam indevidamente a tecnologia patenteada "Flyknit", da Nike, para seus modelos.
No passado, a marca do Swoosh já processou Adidas, Puma e Lululemon por violarem patentes da tecnologia Flyknit. Adidas e Puma resolveram os seus processos, enquanto o caso da Nike contra Lululemon ainda está em andamento.
Representantes da Nike, New Balance e Skechers não responderam nada sobre os processos de segunda-feira.
(Foto: Nike)
O site da Nike, diz que a sua tecnologia Flyknit “usa fibras de alta resistência para criar partes superiores leves com áreas específicas de suporte, elasticidade e respirabilidade”. Os processos afirmam que a tecnologia patenteada permite fabricar cabedais de alto desempenho com redução de materiais e desperdício.
A queixa da Nike contra a New Balance, apresentada no tribunal federal de Massachusetts, afirma que o calçado Fresh Foam, FuelCell e outras linhas da New Balance violam os direitos de patente da Nike. Ela também alega que na Skechers, os calçado que inclui as marcas Ultra Flex e Glide Step infringiam as suas patentes.
A Nike pediu aos tribunais uma quantia, não especificada em dinheiro, como forma de indenização e ordens judiciais impedindo permanentemente a New Balance e a Skechers de infringirem suas patentes.
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O New York Times publicou que a gigante alemã se reuniu com o rapper há dez anos para mostrar alguns tecidos. Porém, ele não gostou e desenhou uma suástica em um dos modelos.
A empresa tolerou, durante quase dez anos, a má conduta de Kanye por conta dos lucros bilionários que as vendas das peças Yeezy rendiam. As vendas, porém, ultrapassavam a marca de U$ 1 bilhão (aprox. R$ 6 bilhões) por ano, elevando os resultados financeiros da marca.
(Foto: Getty Images)
Durante a parceria, além dos comentários antissemitas, o artista fez comentários sexualmente ofensivos, xingou funcionários, demonstrou em reuniões sua obsessão por Hitler (1889-1945), e até levou filmes pornográficos para executivos da empresa assistirem.
Kanye já exercia uma obsessão por judeus e Hitler desde 2013, pelo menos. Segundo o jornal, o cantor cometeu atos abusivos, como submeter funcionários a humilhações públicas, mandar um gerente judeu beijar a foto do ditador Hitler todos os dias e até desenhar suásticas (símbolo nazista) em papéis quando se encontrou com executivos da Adidas na Alemanha.
Ele também admitiu que tem vício em pornografia e que isso chegou a prejudicar seu relacionamento com Kim Kardashian. O The New York Times teve acesso a relatos de funcionários da Adidas que disseram ter sido obrigados a assistir conteúdos pornográficos durante reuniões - o que acontecia com certa frequência.
Membros da equipe também reclamaram que ele havia feito comentários raivosos e sexualmente ofensivos. As mudanças de humor do cantor (que já cancelou shows de última hora ao longo de sua carreira, fez mudanças drásticas na operão da Yeezy e até atirou sapatos em executivos) também afetaram seu relacionamento com a Adidas ao longo dos anos.
(Foto: Getty Images)
A Adidas sabia da fama problemática de Kanye Wes e colocou no contrato que a parceria poderia ser rompida a qualquer momento se declarações ou ações do cantor afetassem a reputação da empresa. Porém, mesmo diante de tantas reclamações e comportamentos preocupantes, os lucros foram priorizados.
Até que os holofotes de fato se voltaram para West, e um cancelamento efetivo do cantor nas redes sociais começou. A Adidas, ainda assim, relevou os posicionamentos e falas que já eram constantemente proferidas por ele.
Ao longo dos anos, gerentes e executivos da alta cúpula iniciaram uma um grupo de mensagens de texto chamado "linha direta Yzy", para tratar assuntos envolvendo Kanye. A equipe da Adidas que trabalhou na linha Yeezy adotou uma estratégia comparada a combate a incêndio, alternando membros dentro e fora da linha de frente para lidar com o artista.
A Adidas foi se tornando cada vez mais dependente dos itens Yeezy, e até os incentivos para a parceria foram crescendo conforme os lucros foram aumentando.
(Foto: Getty Images)
Enquanto Kanye recebeu, em 2016, U$ 15 milhões (R$ 74 milhões) adiantados para suas criações, em 2019 a Adidas forneceu U$ 100 milhões (R$ 496 milhões) - fora a porcentagem de lucro com as vendas.
Com o rompimento do contrato e a interrupção das vendas da submarca assinada por Kanye, a empresa projetou seu primeiro prejuízo anual em décadas.
Ainda assim, a Adidas começou a liberar a venda dos U$ 1,3 bilhão (R$ 6,4 bilhões) de Yeezys restantes e vai se ancorar em parte dessa receita. Outra parte será doada para instituições de caridade, e Kanye West tem seu direito de receber royalties.
Em comunicado, a Adidas disse que "não tolera discurso de ódio e comportamento ofensivo, razão pela qual a empresa encerrou a parceria com a Yeezy". Já Kanye recusou dar entrevista e explicar o caso ao jornal.
]]>A novidade chegou ao mercado apresentando e oferecendo uma variedade de itens essenciais para treinamentos como barras, halteres e kettlebells, placas de proteção, bancos, racks de agachamento e entre outros, assim como uma variedade de roupas esportivas para a modalidade.
(Fotos: Nike)
O lançamento propaga o legado e a dedicação duradoura da Nike em fornecer ferramentas de alta qualidade tanto para atletas comuns como para atletas de elite, apoiando percursos e treinamentos exclusivos - até mesmo feito em casa. O destaque da coleção fica por conta dos Grind feitos de borracha ecológica, proveniente de materiais reciclados.
(Fotos: Nike)
Os produtos da linha Nike Strength já estão disponíveis, lá fora, por meio do site nikestrength.com .
O acordo, que não revelou tratativas financeiras, prevê que a gigante com sede em Singapura poderá vender seus produtos nas 414 unidades nos Estados Unidos da Forever 21, que em contrapartida terá a oportunidade de ofertar suas peças no marketplace da Shein.
A Forever 21, maior marca do grupo controlado pela dona de shoppings centers Simon Property e a Authentic Brands, possui 560 lojas espalhadas no mundo. Em 2020, enquanto a marca estava passando um processo de recuperação judicial – que a levou a fechar diversas lojas ao redor mundo e, inclusive, fechar sua operação no Brasil –, foi comprada pelo SPARC Group. A joint venture reúne cerca de 32,1 mil funcionários, atuando em mais de 65 países, com vendas anuais acima de U$ 12,7 bilhões (aprox. R$ 65,4 bi).
(Foto: Getty Images)
Já a Shein é uma gigante que alcançou vendas de U$ 23 bilhões (aprox. R$ 118,4 bi) em 2022, puxadas principalmente por Estados Unidos, Europa e Brasil. Seu marketplace, que vem ganhando cada vez mais força, está presente em mais de 150 países e possui cerca de 150 milhões de usuários. Com o acordo, o SPARC Group se torna um acionista minoritário da Shein.
A nova parceria aponta que a Shein poderá explorar ainda mais suas chances no varejo físico, algo que até então fazia com pouca intensidade. Nos Estados Unidos, chegou a testar o modelo de lojas pop-up – unidades temporárias lançadas em locais bastante frequentados por consumidores –, nos quais vendia uma parte dos produtos disponíveis no marketplace. Agora, a expectativa é que a Shein tenha espaços reservados dentro das lojas da Forever 21 para esse mesmo objetivo.
Para Julio Takano, fundador e CEO da Kawahara | Takano Retailing, especializada em Arquitetura de Negócios e Ecossistemas de Varejo, a parceria representada uma oportunidade para as marcas mostrarem que podem fazer o fast fashion de uma outra forma. “Essas duas marcas icônicas têm a grande oportunidade de criar uma loja phygital, conhecer o cliente, e passar uma mensagem de uma moda consciente, consistente e escalável.”
]]>A Atmos foi fundada em Harajuku, no Japão, no ano 2000, e tem sido um player significativo no cenário de tênis e do streetwear. Ao longo dos anos, a marca conquistou muitos entusiastas, ficou conhecida por suas colaborações e é respeitada por seus lançamentos de edição limitada, envolvendo todas as principais marcas de calçados do mundo.
(Atmos New York - Foto: solesavy)
Em uma declaração, Patrick Walsh, vice-presidente sênior e gerente geral da Atmos, comentou que: “A Atmos tem identidade, caráter, espírito único e é autêntica. Dada a força da marca no Japão e na Ásia, estamos focados em investir ainda mais no mercado asiático. O foco e os planos são de simplificação e tomamos a decisão estratégica de fechar nossas três lojas Atmos na América do Norte , além de encerrar nosso site Atmos nos Estados Unidos. Estamos confiantes de que esta é a decisão certa para a Atmos e isso nos ajudará na continuação do trabalho para levar a cultura streetwear aos nossos clientes na Ásia”.
A Atmos fez a sua expansão no mercado americano em 2020, essa que foi facilitada pela conversão das vitrines da UBIQ, que pertenciam a John Lee, um colaborador próximo do fundador da Atmos, Hommyo Hidefumi.
(Hommyo Hidefumi - Foto: Hypebeast)
Com a nova Atmos USA, Hidefumi inaugurou três lojas em localizações privilegiadas, sendo: Filadélfia, Nova Iorque e Washington DC. Não só fisicamente, a empresa também construiu um trabalho online por meio de vendas exclusivas, sorteios e lançamentos de tênis como forma de mobilizar seus seguidores e criar Buzz Marketing por meio da iniciativa Atmos Collector's Club.
(Foto: Atmos)
A Atmos deverá continuar seus negócios na Ásia, mas o episódio marca mais um varejista importante no mundo do streetwear que fecha suas portas nos últimos anos. Já vimos a Hanon fechar sua loja física, a Eastbay encerrar suas operações, a YCMC falir e a Wellgosh fechar suas portas. Além disso, a Foot Locker, que detém o "controle" da Atmos, planeja fechar 400 lojas até 2026.
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A passagem de Sarah Burton à frente da Alexander McQueen durou 13 anos, e o desfile da Semana de Moda de Paris foi a última apresentação dela como diretora criativa. Nesta terça (3), a grife anunciou o novo nome para o cargo: Seán McGirr.
A trajetória de McGirr foi destacada pela etiqueta no anúncio feito nas redes sociais. O diretor criativo já foi chefe do ready-to-wear de JW Anderson, além de ter passagens pela Dries Van Noten e ter sido assistente da Burberry e da Vogue Hommes Japan.
Nascido em Dublin, na Irlanda, ele se formou na Central Saint Martins em Londres, com Master of Arts in Fashion em 2014. Em 2012, o site Huffington Post do Reino Unido elencou o estilista como um dos "para ficar de olho"; para a publicação, ele mencionou que usa como inspiração a música e a arte para capturar a "pureza do espírito da juventude", à época.
Séan McGirr (Reprodução / Instagram)
"Com a sua experiência, personalidade e energia criativa, ele trará uma linguagem criativa poderosa para Alexander McQueen, ao mesmo tempo que desenvolve a sua herança única", disse o CEO da marca, Gianfilippo Testa.
A grife faz parte do grupo global de luxo Kering, que nesta temporada, também anunciou a estreia de Sabato De Sarno na Gucci.
Alexander McQueen é uma marca britânica fundada em 1992 e que, segundo o comunicado, tem forte DNA criativo e "representa o poder da individualidade, a força subversiva e a elegância desafiadora".
Ultrapassando U$ 1 bilhão (R$ 4,9 bi) em vendas no ano passado, a marca recentemente aumentou suas projeções de 2023 para U$ 2 bilhões (R$ 9,8 bi). Os jogos de tênis representam a ambição da On de se tornar algo ainda maior, uma verdadeira marca global de roupas esportivas capaz de competir em diferentes categorias, como a Nike, que relatou receita de U$ 46,7 bilhões (R$ 229.2 bi) em 2022, e a Adidas, com U$ 23,7 bilhões (R$ 116.3 bi) em receita no ano passado.
Marc Maurer, co-CEO da marca, afirma que já estavam de olho no tênis (esporte) para uma possível expansão mesmo antes de Federer se juntar à empresa em 2019, em parte devido à interseção entre produtos de desempenho e estilo de vida. No entanto, a ênfase em calçados e roupas para uso fora das quadras, antes de dominar sua linha de competição, é uma inversão de ordem normal da On, que coloca o desempenho em primeiro lugar. “A estratégia deveria ser diferente”, diz Maurer.
“Mas descobrimos que criar um calçado para jogadores de tênis é algo extremamente difícil”, completa.
(Foto: On)
Este é um problema relativamente novo para a On, que desde a sua fundação tem se concentrado no movimento específico da corrida. Mas os mesmos elementos de design que dão aos tênis da On sua aparência e sensação características, como as almofadas de espuma na sola, simplesmente não fornecem estabilidade lateral suficiente para o movimento de 360 graus no tênis.
Iga Świątek e o americano Ben Shelton, são os dois profissionais que a On contratou como embaixadores no início de 2023 após o anúncio de aposentadoria de Federer no ano passado, e estão igualmente envolvidos no design de seus próprios equipamentos.
As informações obtidas de Federer, Świątek e Shelton deram à empresa o que ela precisa para seu próximo lançamento, o Roger Clubhouse Pro, e eventualmente o Roger Pro 2, que segundo Maurer atenderá ao jogador de tênis do dia a dia.
No Brasil, a On Running já é vendida desde 2013 em cerca de 200 revendedores de produtos esportivos premium. Em 2018 abriu o escritório no Brasil, com dois funcionários em um co-working. Agora, monta uma operação mais estruturada, com e-commerce mais responsivo e um plano de marketing agressivo, que inclui patrocínio de provas amadoras de rua e ações de influenciadores.
A marca espera que sua receita cresça 44% este ano, com seu negócio direto ao consumidor superando o atacado, o que indica que a demanda dos clientes permanece forte.
Após a divulgação dos resultados do segundo trimestre, as ações da empresa caíram 13%, chegando a cerca de U$ 30 (R$ 147,25) por ação com o receio de que os lucros tivessem desacelerado em trimestres consecutivos. No entanto, Ashley Owens, que cobre a On como associada de pesquisa de patrimônio na KeyBanc Capital Markets, afirma que “a reação parece um pouco exagerada”. Ela diz que ocorreu uma queda semelhante após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre, apenas para que as ações se recuperassem em um mês ou dois.
(Foto: On)
O maior sucesso da On veio quando os clientes começaram a usar seus sapatos de corrida no dia a dia. A empresa espera seguir um plano semelhante para o tênis (esporte), diz Maurer, citando o estimado mercado global de equipamentos de tênis de U$ 9 bilhões (R$ 44 bi), do qual os produtos relacionados à competição de elite são apenas uma pequena fração.
Muitas pessoas podem nem reconhecer as raízes do tênis em produtos muito populares, como os tênis Adidas Stan Smith ou os Reebok Club C. E, é claro, existe a marca de roupas de tênis mais antiga de todas, Lacoste, fundada em 1933 pelo lendário tenista francês René Lacoste. O objetivo da On será apagar as fronteiras entre esporte e estilo de vida.
A chave para essa estratégia será os Estados Unidos, onde a On agora realiza dois terços de suas vendas totais.
Nessa primeira etapa, apresentada ao Tribunal Distrital dos Estados Unidos na semana passada, a marca de luxo processou as subsidiárias americanas da Shein (Zoetop Business e Shein US Services) pela "fabricação, produção, marketing, distribuição, propaganda, oferta para compra e/ou venda" de acessórios que incluem marcas "idênticas, substancialmente indistinguíveis ou confusamente semelhantes" aos logotipos de marcas registradas da Chrome Hearts. As marcas registradas incluem o Cemetery Cross Patch, o CH Plus e o Dagger Design.
A Chrome Hearts afirmou que a Shein intencionalmente "enganou" os consumidores criando produtos com seus motivos e que não pediu à empresa "nenhuma forma" de permissão.
"A Chrome Hearts comprou e inspecionou os produtos da acusada e confirmou que eles não eram originários da Chrome Hearts ou, nem mesmo, continham marcas autênticas da Chrome Hearts", afirma a denúncia. "Os réus [Shein] usaram as marcas daChrome Hearts nos produtos acusados sem a permissão da Chrome Hearts", acrescenta.
A Chrome Hearts, que vendeu mais de U$ 1 bilhão em produtos, com uma ou mais de suas marcas registradas, abriu mais de 100 processos contra outras empresas, incluindo Fashion Nove, Guess, JC Penney, Target e Walmart, por infringir suas marcas registradas.
Com este processo, a Chrome Hearts pretende interromper a fabricação e venda de produtos com suas marcas registradas "copiadas" pela Shein. Além disso, a empresa está buscando indenizações de até U$ 2 milhões, para cada violação de marca registrada.
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Informações alegaram uma misteriosa demissão, e segundo um relatório da Business of Fashion o fato envolveu um possível episódio de “racismo sistemático”. Emory alega má comunicação e falta de transparência sobre o cancelamento da colaboração feita com o Arthur Jafa.
Ainda de acordo com o relatório, Emory postou mensagens comprobatórias no Instagram mostrando conversas com a administração da Supreme, além de discussões sobre sua saída. Emory se sentiu sem apoio e indicou o racismo sistêmico na declaração.
(Fotos: Tremaine Emory)
"O racismo sistémico é um processo com condições de autoridade civil e privilégios que são distribuídos entre grupos de diferentes raças, produzido em diversas esferas da política, economia e relações diárias. É encontrado enraizado nos costumes e cultura organizacional de atores públicos e privados em que são vislumbradas desvantagens no tratamento de alguns grupos com favoritismo de outros".
A Supreme respondeu ao relatório discordando da declaração de Emory. A marca negou sobre o cancelamento do projeto Arthur Jafa e ainda questionou a interpretação de Emory. A Supreme expressa decepção com resultados mas destacam a chegada de Emory à marca em 2022, a primeira grande contratação após a aquisição pelo grupo VF Corp em 2020.
Durante os últimos resultados anuais, a administração da VF Corp anunciou uma desvalorização da Supreme e admitiu que a marca não teve o desempenho esperado. A marca representava cerca de 5% dos U$ 11,8 bilhões faturados pelo grupo em 2022. A sua gestão pretende reduzir o peso da marca para 6%, mas sobretudo melhorar a sua rentabilidade. Segundo a administração, o desenvolvimento da Supreme tem sido penalizado pela dificuldade de abertura de novas lojas. A administração da VF anunciou na primavera que pretendia avançar neste assunto abrindo novos mercados, especialmente na Ásia.
O casamento entre Emory e Supreme durou pouco e termina em meio a essa polêmica. Sua saída destaca os desafios contínuos da gigante do streetwear. Incidentes como esse enfatizam a importância de uma comunicação clara e preocupações com a diversidade em ambientes corporativos. À medida que a indústria da moda continua evoluindo, a promoção de diálogos inclusivos e abertos continua sendo vital.
A Adidas anunciou nesta quinta-feira que registrou lucro no segundo trimestre, mostrando sinais preliminares de recuperação ao vender seu enorme estoque de produtos Yeezy, fruto de uma parceira (já rompida) com Kanye West.
A marca das Três Listras registrou lucro líquido de € 84 milhões (aprox. R$ 448 milhões) de abril a junho, após dois trimestres consecutivos de perdas.
Mas isso ainda foi substancialmente menor do que no mesmo período do ano anterior. A Adidas passou por um período de caos desde outubro do ano passado, quando encerrou sua lucrativa parceria com o rapper depois que ele fez uma série de menções antissemitas.
O grupo encerrou a produção da linha Yeezy e foi sobrecarregada com um vasto estoque de tênis excedentes. A Adidas também enfrentou problemas na China, há muito tempo um de seus principais mercados. Mas houve melhorias em ambas as frentes no segundo trimestre. A primeira venda de tênis Yeezy da Adidas, lançada no final de maio, gerou cerca de € 400 milhões em vendas (aprox. R$ 2,1 bilhões).
“A venda da primeira parte do estoque da Yeezy ajudou, é claro, nossas receitas e resultados no trimestre”, disse o CEO Bjorn Gulden em um comunicado.
"Continuaremos vendendo cuidadosamente mais do estoque Yeezy existente. Isso é muito melhor do que destruir e cancelar o estoque".
(Foto: Adidas)
Isso permite que a Adidas faça "doações substanciais" para ONGs, "ao mesmo tempo, é claro, também ajudando nosso fluxo de caixa e solidez financeira geral", acrescentou Gulden.
A Adidas está doando dinheiro para organizações como a Anti-Defamation League e o Philonise and Keeta Floyd Institute for Social Change. Philonise Floyd é irmão de George Floyd, assassinado por um policial branco que o prendeu no chão ajoelhando-se em seu pescoço por quase 10 minutos.
A Adidas reservou € 110 milhões (aprox. R$ 587 milhões) no segundo trimestre para doações a instituições de caridade, dos quais 10 milhões já foram desembolsados. A empresa está lançando uma segunda liquidação de ações da Yeezy este mês, mas não espera que seja tão lucrativa quanto à primeira, que oferecia produtos mais caros.
A Adidas já havia anunciado na semana passada que a venda da mercadoria, junto com os negócios indo um pouco melhor do que o esperado, a ajudaria a registrar uma perda anual menor do que o previsto anteriormente.
Agora, espera terminar o ano com prejuízo operacional de € 450 milhões, ante previsão anterior de prejuízo de € 700 milhões. Na China, onde as vendas despencaram em um terço em 2022, em parte devido às medidas contínuas contra o coronavírus, os negócios mostraram sinais de recuperação, com fortes aumentos nas receitas.
"Vemos uma tendência positiva no mercado da China", disse Gulden.
As ações da Adidas subiram 1,4 % na Bolsa de Valores de Frankfurt após a divulgação dos resultados.
Como essa internacionalização da marca começou, quem teve a ideia de transformar o “chinelo de dedo” num ícone brasileiro e assim exportá-lo como um objeto quase que cultural?
A resposta de todas as perguntas estão em: “Havaianas: A internacionalização de um ícone brasileiro” da Lisbon International Press, compilado que descortina essas e várias outras curiosidades sobre a marca.
Nesse sentido, entre os anos de 2000 e 2010, as vendas das Havaianas aumentaram de forma estratosférica: passaram de 9 para mais de 80 países e chegaram aos pés de milhões de pessoas em 5 continentes. O produto, inclusive, ganhou ainda status de ‘top of mind’, prestígio jamais alcançado por outra marca brasileira de qualquer segmento de mercado.
(Foto: Lisbon International Press)
As Havaianas são um item usado por pessoas comuns e famosas, capaz de gerar interesse para a criação de parcerias com estilistas dos mais renomados. Assim, elas são donas de substancial fatia do mercado e gozam de destaque na imprensa nacional e internacional, fatores que fazem o “Case Havaianas” ser amplamente estudado e debatido por especialistas de mercado. Dessa forma, as sandálias são motivo de orgulho dos brasileiros quando vemos alguém de outro país calçando as “nossas sandálias”.
“Diferenciar as Havaianas de sandálias baratas produzidas na Asia, quando ainda não era conhecida no exterior foi um grande desafio. Mantivemos o foco na proposta de valor da marca que representávamos e, aos poucos, conseguimos transpor tais barreiras, firmando a marca de fato numa nova categoria”, afirma Alexandre Utino, um dos coautores de “Havaianas: A internacionalização de um ícone brasileiro”.
Em seu planejamento de expansão, a Alpargatas (empresa criadora e dona das Havaianas) desenvolveu um seleto time de profissionais para catapultar a marca do Brasil para o exterior. Dessa forma, Alexandre Utino, Eduardo Bissoli, Renato Pinheiro e Sérgio Sanches foram contratados para trabalhar em um projeto de internacionalização da empresa a partir do ano 2000.
“Durante muitos anos, sempre surgiram dúvidas de pessoas próximas, de como as Havaianas conseguiram participar de eventos de repercussão mundial como o Oscar da academia de Holllywood ou dos desfiles de moda mais badalados de Nova Iorque. Nesta obra, explicamos os detalhes de como foi negociar e preparar a participação nestes eventos”, explica Eduardo Bissoli, executivo que trabalhou na Alpargatas e também é um dos autores desta obra.
Apesar do grande sucesso obtido pela marca, o livro não pode ser considerado um conto de fadas ou mesmo uma história sem percalços. “Havaianas: A internacionalização de um ícone brasileiro” convoca o leitor a entender um pouco mais da história de uma marca que deixou de calçar apenas os pés de brasileiros para explorar o mundo, adaptando-se para atender as necessidades de cada mercado que escolhia desbravar.
A obra tem lançamento marcado para o dia 10 de agosto, às 18h00, na Livraria da Vila do Shopping JK Iguatemi em São Paulo.
]]>Durante a reunião de acionistas do primeiro trimestre de 2023, o CEO da Adidas, Bjørn Gulden, divulgou uma queda de U$ 441 milhões (aprox. R$ 2 bi) nas vendas anual, em grande parte devido às consequências do fim da parceria com Kanye West, em outubro de 2022. No entanto, o restock evitou que as perdas operacionais subissem para U$ 772 milhões (aprox. R$ 3.6 bi).
(Foto: Adidas)
A forte demanda pelos modelos "parados" da linha Yeezy potencialmente salvaram a Adidas de uma baixa significativa em seu estoque restante, evitando uma redução adicional de U$ 537 milhões (aprox. R$ 2.5 bi) no lucro operacional de 2023.
Rapontam para outro restock e mais lançamentos da linha Yeezy em agosto por meio da Adidas e de grandes varejistas como Foot Locker.
O lançamento ou o restock de silhuetas do projeto com Kanye podem ser um divisor para a Adidas, no que se diz respeito ao aumento de suas vendas e na volta de sua popularidade contínua no mercado dos tênis.
O acordo entre Nike e Premier League vinha desde 2000. A bola Nike Geo Marlin foi a primeira do acordo a ser usada, na temporada 2000/01. Na última temporada, 2022/23, a Nike Flight, considerada uma bola revolucionária em aerodinâmica. Será usada uma nova versão dessa bola na temporada 2023/24.
Como parte do negócio, a Nike é fornecedora equipamento de eventos para jovens e em eventos internacionais, além do projeto social em escolas, o Primary Stars.
A marca americana tinha a preferência da renovação da parceria, mas as negociações não andaram. Puma passará a ter três das cinco grandes ligas: Serie A, na Itália, La Liga, na Espanha, e agora a Premier League. A marca alemã já era fornecedora também da English Football League (EFL), que dirige a segunda, terceira e quarta divisão inglesa. A Bundesliga é da Derbystar, uma marca alemã, enquanto a Ligue 1 é Kipsta, uma marca francesa.
Atualmente, a maior liga patrocinada pela Nike é a brasileira, além de ser fornecedora também da Conmebol para Libertadores e Sul-Americana. Além da liga brasileira, a Nike é fornecedora de bolas também das ligas da Rússia, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Catar, China, Emirados Árabes, Austrália, Canadá, Lituânia e Kuwait.
Nos Estados Unidos, Nike é fornecedora da NFL e da NBA, mas não da liga de futebol. A MLS tem contrato com a Adidas, que é a fornecedora oficial. A marca, porém, é patrocinadora da NWSL, a liga de futebol feminino. A marca também é fornecedora de bolas da Uefa exclusivamente para competições de seleção do futebol feminino.
(Foto: Twitter)
A maquiadora Diane Kendal foi apontada para o novo cargo de diretora criativa global de beleza.
(Foto: Rabanne)
As mudanças vêm acompanhadas do novo nome da casa, Rabanne. “Simplificado e mais internacional em espírito, a alteração representa um momento crucial para a casa, que celebra uma nova década de crescimento e espera moldar um futuro unindo moda e beleza como um só lifestyle”, afirma o comunicado para imprensa.
]]>A cantora já estava com um projeto em mente para a expansão da marca para além do e-commerce e a expertise de Hillary será importante para o futuro da empresa.
Segunda Riri, apesar da sua saída do comando da marca, ela não deixará a empresa e atuará como presidente executiva. A cantora disse que está orgulhosa pelo impacto de Savage x Fenty na indústria, que desde o início tem como objetivo celebrar a inclusão, coragem e confiança e trabalha com peças básicas até as mais provocativas. A mensagem da marca é que você se sinta sexy e se divirta enquanto isso.
(Foto: Getty Images)
Rihanna revolucionou o mercado de underwear por meio da Savage x Fenty. A cantora faz questão de incluir todos os tipos de corpos possíveis, sua grade de tamanhos é extensa e vai do PP ao 4G, rompendo estereótipos e realizando uma das campanhas mais plurais da área, com uma grande diversidade de modelos com diferentes tipos e tamanhos de corpos. Rihanna sempre lembra as mulheres o quanto elas são lindas e sexys de qualquer forma e está sempre espalhando e reforçando a importância do auto cuidado e do amor próprio.
O "Savage x Fenty Show" se tornou uma atração super aguardada pelo público, estrelada por várias celebridades e com apresentações musicais icônicas. A última edição foi lançada em novembro do ano passado e teve participações de Anitta, Burna Boy e Taraji P. Henson. O Savaga x Fenty Show edição 2023 ainda não foi confirmado mas com certeza já está sendo preparado por Rihanna e sua equipe.
]]>Os resultados ficaram abaixo da meta de U$ 600 milhões por uma margem significativa. Além disso, o lucro líquido da Supreme foi de U$ 64,8 mi, abaixo dos U$ 82,4 mi do ano passado.
A VF Corp adquiriu a Supreme em 2020 por U$ 2,1 bilhões (R$ 10,2 bi). A venda da marca levantou questionamentos sobre se a Supreme ainda seria capaz de manter seu lugar no streetwear. Em fevereiro do ano passado, a marca nomeou Tremaine Emory da Denim Tears, como diretor criativo, com o objetivo de reforçar as raízes por meio de uma visão progressista.
(Foto: Reddit)
Notavelmente, a marca Supreme utiliza um modelo de negócios diferente do restante das marcas adquiridas pela VF Corp, enfrentando riscos frequentes devido ao seu foco em drops momentâneos, semanais e limitados de produtos em seu canal direto ao consumidor.
De acordo com o relatório, “o fracasso da VF em fazer as adaptações necessárias em suas operações para lidar com essas diferentes características, complexidades e dinâmicas de mercado pode afetar adversamente a receita, a condição de negócios e os resultados das operações da VF”.
Embora a atual queda na receita da Supreme possa ser resultado de seu modelo de negócios exclusivo, ela também pode ser um indicativo do ciclo de rápida mudança no mundo da moda. Lembrando que, no ano passado, a Supreme perdeu seu título de marca mais negociada na StockX, ficando atrás da Fear of God, de acordo com a Business of Fashion .
]]>Tudo começou quando a Patagonia processou a GAP, em novembro do ano passado, por copiar detalhes de seu Snap-T Pullover, apontando semelhanças no design do casaco da GAP como no bolso com aba e na sua etiqueta “P-6”.
(Foto: @cahwit)
“As infrações do design da GAP causaram ou provavelmente causarão uma redução na procura pela marca famosa e distintiva da Patagônia, diminuindo a distinção e associação singular com a marca [...] [...] dado o quão derivadas as infrações do design da GAP são com os detalhes e com o logotipo original da Patagonia, não há dúvida de que a cópia da GAP foi intencional e deliberada.”, disse a empresa.
Além da potencial confusão causada nos clientes, entre saber o que é uma oferta da GAP e qual um produto da Patagônia, a marca apontou o fato de que, mesmo que os clientes se atente aos detalhes da marca, existe uma grande probabilidade de pensarem que seja falsificação.
A queixa foi apresentada no tribunal federal de San Francisco em novembro de 2022. A Patagonia "bateu na tecla" de que a Gap vendeu deliberadamente casacos de lã que imitam detalhes como seu bolso com aba, na intenção de confundir os compradores fazendo-os acreditar que eram produtos da Patagonia ou que a Patagonia havia deixado a GAP usar suas marcas registradas.
A GAP negou todas as acusações e afirmou em documentos que a Patagonia esperou muito para abrir o processo. Posteriormente, a GAP também entrou com uma reinvindicação que pedia à justiça decidir a situação sobre o embasamento de que o design do Snap-T não era legalmente protegido.
No entanto, as duas empresas resolveram e concordaram em desistir de suas reivindicações, o que resultou na rejeição do caso pelo tribunal.
As duas companhias não divulgaram os termos do acordo.
]]>O produto vai além da expectativa dos usuários. Engarrafada com uma armação feita com 550 gramas de ouro rosé e cravejada com 209 pedras brilhantes, a versão Platinum possui um diamante de 0,6 quilate na garrafa, desenhada in loco.
(Foto: Divulgação / Velho Barreiro)
A produção é feita por um joalheiro em Minas Gerais, que ficará disponível apenas sob encomenda. Já a garrafa convencional, lançada na Apas Show, está no varejo desde o dia 15 de maio por R$ 230,00
Diferente das cachaças Ouro, Gold e Diamond, a Velho Barreiro Platinum foi armazenada em tonéis de amburana, o que diminui a acidez, resultando uma cachaça perfumada, com cor amarelada e com 40% de teor alcoólico.
(Foto: Divulgação / Velho Barreiro)
Cesar Rosa, CEO da marca diz que a importância deste lançamento está na continuidade da linha premium da Velho Barreiro, que já conta com a versão Ouro, Gold e Diamond.
“É uma cachaça que chegou para romper as barreiras da categoria, conquistar novos consumidores. Com o lançamento da Velho Barreiro Platinum estamos fazendo um convite para que o consumidor explore novas experiências”, afirma.
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