A missão do Grupo SBF em vender 1 milhão de camisas da Nike

A missão do Grupo SBF em vender 1 milhão de camisas da Nike

A Copa do Mundo de Clubes da Fifa acaba hoje, 13 de julho, e o foco passa a ser na Copa do Mundo. No Brasil, lojas físicas como Centauro e Nike ampliam investimentos e apostam no marketing esportivo para alcançar R$ 450 milhões em receita com camisas oficiais da Seleção.

A chegada de Carlo Ancelotti na Seleção Brasileira carrega uma missão que vai além dos gramados e chega no objetivo de vender 1 milhão de camisas da Nike até a Copa do Mundo de 2026, segundo relatório do BTG Pactual.

A meta ambiciosa movimenta os bastidores do Grupo SBF, controlador da Centauro e operador da Nike no Brasil, que projeta gerar cerca de R$ 450 milhões em receita com esse volume.

O grupo prevê investir R$ 400 milhões, ainda em 2025, em reformas, modernizações e inaugurações de lojas, incluindo 10 novas unidades da Nike e quatro da Centauro apenas este ano. A reestruturação tem como objetivo melhorar a experiência nas lojas físicas e impulsionar as vendas no pico do varejo esportivo, que deve coincidir com o calendário da Copa do Mundo no Canadá, Estados Unidos e México, em junho de 2026.

(Foto: Getty Images)

Sob o comando do novo CEO Gustavo Furtado, a companhia projeta ainda a renovação de 10 lojas em 2025 e outras 40 até o final de 2026. A meta é elevar em até 5 pontos percentuais a receita por loja reformada. Atualmente, o Grupo SBF opera 227 unidades da Centauro, 37 da Nike Varejo e nove da Nike Direct Inline, voltadas ao público feminino e lifestyle.

Apesar do recuo de 5,9% nas vendas da Nike no primeiro trimestre de 2025, a receita líquida consolidada da companhia subiu 4%, puxada por um crescimento expressivo de 11,2% da Centauro. Os analistas do BTG afirmam que a empresa atravessa um novo ciclo de investimentos e sinalizam otimismo com os resultados esperados no médio prazo.

Além da Seleção, a Nike firmou recentemente acordos com clubes como Vasco e Atlético-MG para fornecimento de material esportivo a partir de 2026. Segundo informações, esses contratos devem gerar, por ano, receitas equivalentes a uma Copa do Mundo.