Uma nova modalidade de entregas de compras online chamada dropshipping vem sendo uma opção interessante para muitas lojas e sites de e-commerce que não têm o produto em estoque. Aqui, o comerciante atua como um intermediário entre o fornecedor que tem a mercadoria e o cliente final.
No dropshipping (ou remessa direta), quem recebe e processa o pagamento dos produtos e também se encarrega da logística é o fornecedor, que pode estar em qualquer lugar do mundo. O revendedor usa o estoque dos seus fornecedores como um buffer inventory (pulmão de estoque) — na prática, funciona como um estoque extra além dos pertencentes à loja.
Para muitos varejistas, o dropshipping traz a grande vantagem de não ter os custos relacionados ao estoque, como manutenção, pessoal e cuidados com armazéns. Mas há o risco também do produto não estar no estoque do fornecedor no momento do pedido, ou ocorrer em problemas de logística.
(Foto: 123Dinheiro)
Por ser um método incomum, há empreendedores que lucram ensinando-o a outros lojistas. É o caso de Maurecy Moura. “Temos casos de pessoas que vendem artigos diretamente dos fabricantes da China. Dependendo da plataforma em que a venda é processada, o vendedor recebe o dinheiro em conta na mesma hora”, afirmou. Também existem consultorias que ajudam empreendedores a encontrar empresas adequadas de dropshipping.
Moura é conhecido por divulgar cursos e dicas de como vender mais e melhor usando redes sociais como Instagram e TikTok. Como exemplo de sucesso do dropshipping, ele cita uma aluna que vende vestidos de noiva sem saber costurar.
“Com um fornecedor de confiança da Ásia, ela negocia e vende, diariamente, dez vestidos de noiva. Isso permite que ela lucre, em média, de R$ 5.000 a R$ 10.000 por mês”, diz Moura.