Crescimento das assinaturas de streaming impulsiona receita de música gravada em 2022

Crescimento das assinaturas de streaming impulsiona receita de música gravada em 2022

No ano passado, as receitas de música gravada contaram com incremento de 9%, alcançando o impressionante valor de U$ 26,6 bilhões (aprox. R$ 139,5 bi). A expansão foi observada em todas as regiões do mundo e, um dos aliados desse movimento de ascensão foi o aumento das assinaturas de serviços pagos de streaming, como o famoso Spotify.

A tendência foi destacada pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI / International Federation of the Phonographic Industry). 

Outro aspecto ressaltado pela IFPI é que a China, pela primeira vez, está fazendo parte dos cinco principais mercados globais. Também foi observado que a receita do uso de música gravada em anúncios, filmes, televisão e jogos apresentou alta de 22,3%. Com relação aos tradicionais CDs, vinil e outros formatos de mídia física, o aumento foi de 4%, de acordo com o Relatório Global de Música da IFPI.

(Receita Global da Indústria da Música Gravada (1999 – 2022) - Foto: Divulgação)

Com relação aos serviços de streaming (responsáveis por revitalizar o mercado musical nos últimos anos), as receitas aumentaram 10,3%, registrando U$ 12,7 bilhões (aprox. R$ 66,6 bi) ao todo. Até o final de 2022, mais de 589 milhões (aprox. R$ 3 bi) de usuários de contas de assinatura das modalidades pagas foram alcançadas, representando 67% das receitas totais de música gravada. 

A receita global de músicas apresenta crescimento pelo oitavo ano consecutivo. Frances Moore, presidente-executivo da IFPI, afirma: 

“O investimento e a inovação das gravadoras ajudaram a tornar a música ainda mais interconectada globalmente do que nunca, construindo equipes locais em todo o mundo e trabalhando com artistas de uma variedade crescente de cenas musicais (…) Isso está impulsionando o desenvolvimento da música, permitindo que os fãs aproveitem as oportunidades em expansão para abraçar e celebrar seus próprios artistas e cultura locais".

Por último, mas não menos importante: o segmento de streaming viabilizado por assinaturas e publicidade aumentou 11,5%, registrando U$ 17,5 bilhões (aprox. R$ 91,8 bi).