A Nike anda confrontando uma pequena marca de vestuário relacionados ao esqui pelo o uso de uma marca registrada que se assemelha ao seu famoso Jumpman .
A marca do Swoosh teria enviado várias pedidos de cessação e desistência à uma pequena empresa do Colorado, a Skiman LLC e ao seu proprietário Stephen Fucik na intenção de que eles parassem de usar a marca, desistissem voluntariamente dela ou enfrentariam consequências sob penalidades da lei.
A Skiman registrou a logo, agora polêmica, no Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos (USPTO) em dezembro de 2020. A marca é descrita como " representando um esquiador realizando uma manobra chamada 'daffy' ”.
(Foto: Reprodução)
De acordo com Fucik, a Nike não contestou sua marca até que sua logo fosse aprovada. Ele diz que só depois que ela apareceu no mercado online e a Skiman LLC começou a vender suas mercadorias com a logo “daffy” , já como marca registrada, a gigante esportiva se incomodou. O site do USPTO não indica qualquer recebimento de contestações da Nike durante o processo de registro.
Em seus supostos envios, a Nike alegou que a logo da Skiman LLC era semelhante ao “Jumpman”, o que podia causar estranheza no consumidor. Uma carta pedia que a empresa do Colorado “cancelasse voluntariamente” sua marca registrada. Outra carta dizia que a Nike pode buscar “todas e quaisquer soluções legais disponíveis para proteger suas valiosas marcas registradas”.
(Foto: Reprodução / Skiman LLC )
“Não sei como me descobriram”, disse Fucik em uma entrevista. “Eu sei que eles (Nike) têm uma equipe de advogados e é isso o que eles fazem. Vasculham a internet e procuraram, você sabe, pequenas empresas”, finalizou.
Fucik esperava que ter uma marca registrada o protegesse de tais reclamações de outras empresas. Ele disse que abandonar sua logo poderia ser o fim de sua linha de roupas. “É nisso que minha empresa se baseia, então isso destruiria completamente minha marca”, acrescentou.
Esta não é a primeira vez que o Jumpman se envolve em uma disputa legal. Em março de 2019, a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou um pedido do fotógrafo Jacobus Rentmeester.
(Fotos: Jacobus Rentmeester / Reprodução: X)
Ele alegou que a gigante esportiva violou uma imagem protegida por direitos autorais, de Michael Jordan, para criar a icônica logo. A foto em questão foi tirada em 1984 para a revista Life.
Na petição, Rentmeester disse que concebeu, dirigiu e filmou uma “pose nunca antes usada – inspirada no balé – para gerar a aparência de leveza e poder de Jordan”. Ele afirmou que a imagem da Nike “copia praticamente todos os elementos originais expressos na foto do Rentmeester”. A composição foi finalmente classificada como uma das 100 imagens mais influentes de todos os tempos da revista Time.
Em 2015, Rentmeester processou a Nike por violação de direitos autorais – mais de 30 anos depois de tirar a foto. No entanto, os tribunais foram a favor da empresa de Beaverton, rejeitando o caso.
A Nike não quis se pronunciar sobre o caso e segue seu confronto em relação a marca Skiman LLC.