Um empreendedor e investidor se candidatou para a vaga de CEO da Nike e até recebeu uma resposta da empresa. Como esperado, ele foi rejeitado pela marca do Swoosh, mas sua atuação nas redes sociais forçou a empresa a "reavaliar" a decisão e retornar com uma oferta.
Sam Byrne enviou um e-mail "ousado" para preencher a vaga de CEO da empresa e compartilhou a resposta que recebeu. "Eu quero a minha chance. Pensei em ir direto para o ponto e me candidatar para ser o CEO da Nike", escreveu ele na plataforma LinkedIn, acrescentando que "rejeições acontecem".
De acordo com a captura de tela do e-mail da Nike, a empresa "admirou" sua ambição, mas sinalizou diversas preocupações, o que acabou levando a não aprovação no cargo.
Entre as preocupações estava: "Me dê uma semana e triplicarei as vendas da empresa, removendo todas as entressolas brancas da organização". A empresa disse que considerou a alegação "não convencional".
Sua proposta de fazer os chamados 110s price (modelos vendidos ao preço de 110 U$, € ou £) e seu pedido de só produzir tênis nas cores OG foram sinalizados como de alto risco pelo RH, dizia um trecho do e-mail.
(Sam Byrne e Charlie McDonough, do Block P - Foto: Andrew Teebay / Liverpool Echo)
Byrne, coproprietário do Block P, também propôs a fusão da marca com sua startup e sugeriu que a empresa transferisse a sede do Oregon para a Rua Renshaw, 36, em Liverpool. A empresa não achou "viável", mas disse que apreciava sua "visão".
“Decidimos seguir em frente com um candidato mais tradicional, que não pedia para ser pago em crédito na loja e pares inéditos”, ressaltou a empresa.
Depois que Bryne publicou o e-mail recebido da equipe de liderança da Nike e viralizou, a empresa entrou em contato com ele com uma oferta. Embora não oferecesse a vaga para CEO, a empresa oferecera uma oportunidade para Bryne trabalhar com a equipe.
(Foto: Reprodução)
Ele ganhou um estágio de seis meses, pois, segundo a Nike, "sua criatividade, percepção cultural e paixão deixaram todos na Nike impressionados”.
O estágio foi criado como um período de teste, com potencial para uma função de liderança mais permanente, caso ele mostre sua audácia imparável no Oregon quanto faz em Liverpool”, diz o e-mail da equipe de aquisição de talentos da empresa.
A empresa disse que, durante esse período, espera que ele compartilhe sua experiência na cultura 110s de Liverpool, preste consultoria sobre estratégia de produtos e explore oportunidades.
O e-mail termina com as palavras "Traga suas ideias — e sua energia", e a empresa o informava que não apenas suas passagens aéreas já estavam reservadas, mas sua mesa também estava pronta.
Embora o “tiro certeiro” tenha funcionado, Byrne ainda foi ao LinkedIn para perguntar se deveria aceitar ou não o “convite”.