A Patagonia resolveu oficialmente seu processo de violação de marca registrada envolvendo a GAP. Embora nenhum detalhe tenha sido divulgado, a justiça arquivou o caso depois que ambos as companhias concordaram em desistir de suas reivindicações.
Tudo começou quando a Patagonia processou a GAP, em novembro do ano passado, por copiar detalhes de seu Snap-T Pullover, apontando semelhanças no design do casaco da GAP como no bolso com aba e na sua etiqueta “P-6”.
(Foto: @cahwit)
“As infrações do design da GAP causaram ou provavelmente causarão uma redução na procura pela marca famosa e distintiva da Patagônia, diminuindo a distinção e associação singular com a marca [...] [...] dado o quão derivadas as infrações do design da GAP são com os detalhes e com o logotipo original da Patagonia, não há dúvida de que a cópia da GAP foi intencional e deliberada.”, disse a empresa.
Além da potencial confusão causada nos clientes, entre saber o que é uma oferta da GAP e qual um produto da Patagônia, a marca apontou o fato de que, mesmo que os clientes se atente aos detalhes da marca, existe uma grande probabilidade de pensarem que seja falsificação.
A queixa foi apresentada no tribunal federal de San Francisco em novembro de 2022. A Patagonia "bateu na tecla" de que a Gap vendeu deliberadamente casacos de lã que imitam detalhes como seu bolso com aba, na intenção de confundir os compradores fazendo-os acreditar que eram produtos da Patagonia ou que a Patagonia havia deixado a GAP usar suas marcas registradas.
A GAP negou todas as acusações e afirmou em documentos que a Patagonia esperou muito para abrir o processo. Posteriormente, a GAP também entrou com uma reinvindicação que pedia à justiça decidir a situação sobre o embasamento de que o design do Snap-T não era legalmente protegido.
No entanto, as duas empresas resolveram e concordaram em desistir de suas reivindicações, o que resultou na rejeição do caso pelo tribunal.
As duas companhias não divulgaram os termos do acordo.