BAD RUNNING: a marca brasileira de corrida que surge para redefinir o athleisure

BAD RUNNING: a marca brasileira de corrida que surge para redefinir o athleisure

A BAD RUNNING chegou ao mercado com uma proposta que promete conquistar quem gosta de correr, mas não vive em função disso.

A marca brasileira surge para redefinir o conceito de athleisure (tendência de moda que combina peças esportivas com roupas casuais. O termo é uma junção das palavras atletismo e lazer em inglês: "athletics" e "leisure") – e faz isso com um toque de autenticidade que só uma marca 100% nacional pode oferecer.

Bruno Bocchese se uniu a Duda di Pietro, Luiza Campanelli e Jana Borges para empreenderem a BAD RUNNING no fim de 2024. Lançada oficialmente em novembro, a marca se conecta diretamente aos corredores casuais.

(Luiza Campanelli, Jana Borges, Duda di Pietro e Bruno Bocchese - foto: Vinicius Longato)

Pensada para quem vê a corrida como um momento de prazer, e não de competição, a marca aposta no slogan "RUNNERS BY ACCIDENT", abraçando o público que prioriza o estilo sem abrir mão do conforto.

A proposta da BAD RUNNING é ofertar roupas que não são só para a corrida, mas para o pós-corrida, para o rolê na rua ou para aquele descanso merecido no sofá. Ela mistura moda e performance de forma tão natural quanto um passeio pela cidade.

Com tecidos 100% nacionais e sem poliéster, a marca entrega mais do que roupas de corrida: oferece um lifestyle com qualidade da produção brasileira. Camisetas, regatas, shorts, meias, bonés e bandanas, tudo pensado para quem não abre mão de conforto e estilo, sejam no asfalto ou no rolê. E o melhor: com tamanhos que vão do P ao XXG, garantindo que todos possam se sentir parte desse movimento.

Com a tagline "EXTRAORDINARY OUTFITS FOR ORDINARY RUNNERS", que na tradução fica “Roupas extraordinárias para corredores comuns”, a BAD RUNNING propõe um novo olhar sobre o esporte, conectando cultura, moda e corrida. 

Além de apostar no e-commerce, a marca planeja inaugurar um ponto de venda físico ainda esse ano. Luiza Campanelli, produtora e sócia, reforça o diferencial da BAD RUNNING: “Queremos oferecer uma narrativa que vai além do funcional, inspirada em movimentos culturais como o skate”.

(Foto: BAD RUNNING)

Confira a seguir o papo com o cofundador da BAD RUNNING, Bruno Bocchese:

O que motivou a criação da marca?
A BAD RUNNING nasceu da nossa experiência pessoal com a corrida e da percepção de que faltava no mercado uma marca que abordasse esse universo de forma mais natural, livre e conectada ao cotidiano. Corríamos, mas nunca nos vimos representados nas roupas disponíveis. Os grandes players têm suas propostas, mas sentíamos falta de algo que refletisse uma relação menos obcecada por performance e mais próxima do estilo de vida urbano. Lançamos a marca no final de 2024 para oferecer roupas versáteis, com design pensado para funcionar tanto nas pistas quanto fora delas.

Por que o nome BAD RUNNING?
BAD RUNNING é uma provocação — com humor, com leveza, mas também com intenção. É uma forma de dizer que está tudo bem não ser o mais rápido, não seguir planilha, não correr para bater tempo. A gente acredita que existem outros motivos legítimos para correr, e que dá pra levar o esporte a sério sem se levar tão a sério. A marca nasce desse espírito: para quem corre por prazer, por curiosidade, por acaso — e também por estilo.

Qual o diferencial da BAD RUNNING em relação a outras marcas do mercado?
Nosso diferencial está no equilíbrio entre funcionalidade e estética. Criamos peças que performam bem tecnicamente, mas que também têm identidade visual forte e linguagem própria. Fazemos isso com muita atenção aos detalhes e um olhar criterioso para o design. Além disso, temos um time societário complementar, o que nos permite resolver muita coisa dentro de casa, com agilidade, sem comprometer a qualidade ou depender de fórmulas prontas.

Como são pensadas as peças da marca e de onde veio a inspiração para criar a primeira coleção?
Todas as peças da BAD RUNNING nascem de uma pergunta simples: isso faz sentido dentro e fora da corrida? Queremos roupas que funcionem tecnicamente, mas que também dialoguem com a cidade, com a arte, com a música, com o que está acontecendo fora das pistas. Nossa primeira coleção foi inspirada na simplicidade e funcionalidade da corrida urbana. A próxima, "Silent Haze", explora o contraste entre a energia da cidade e a introspecção de quem corre — principalmente à noite, em silêncio, em trânsito entre um lugar e outro.

(Foto: BAD RUNNING)

Qual a característica mais marcante dos produtos da marca?
A junção entre desempenho e personalidade. Usamos materiais de alta performance, como tecidos leves, proteção UV 50+ e detalhes refletivos, mas nunca abrimos mão da estética. As peças têm design minimalista, cortes precisos, acabamento bem-feito e visual marcante — tudo isso pensado para durar e acompanhar o ritmo de quem usa.

A BAD RUNNING é considerada uma marca que desafia os padrões tradicionais de corrida. Como a marca explica isso?
Desafiamos o padrão justamente por questionar o que virou padrão. A corrida foi engolida por uma lógica de performance e superação. BAD RUNNING parte de outro lugar: da corrida como uma experiência intuitiva, que pode ser leve, espontânea, imprevisível. Nosso público não é definido pelo pace, mas pela atitude. Não corremos contra ninguém — a gente corre porque quer, quando dá, do nosso jeito.

A marca realiza uma corrida mensal para reunir os bad runners. Como funciona a dinâmica desses eventos?
As corridas que promovemos são menos sobre performance e mais sobre conexão. Começamos com encontros que terminavam em bares — espaços que traduzem bem o espírito da BAD RUNNING — mas a ideia é ir além. Queremos explorar novos trajetos e formatos: pool parties, corridas na montanha, festivais. Cada edição tem uma proposta diferente, pensada para refletir a diversidade de interesses da nossa comunidade. A primeira parceria foi com a On Running, e outras estão a caminho.

Além de sugerir a chegada de um ponto de venda físico e próprio, quais as outras propostas e objetivos da BAD RUNNING para o longo de 2025?
2025 será um ano de estruturação e expansão. Vamos abrir nosso primeiro espaço físico no terceiro trimestre, seguindo o conceito de "third space" — um lugar de encontro entre corrida, cultura e convívio. Também seguiremos com o calendário de lançamentos dividido em duas grandes coleções, com ativações pontuais e colaborações entre elas. Estamos em conversas com parceiros de áreas diversas porque acreditamos que uma marca só faz sentido quando está em boa companhia.