(Foto Reprodução / Twitter)
Além da Reebok, vários ginásios respeitados e atletas dos CrossFit Games expressaram suas opiniões sobre o assunto, muitos dos quais já tiraram o nome "CrossFit" associados as suas academias ou decidiram boicotar o estabelecimento CrossFit como um todo.
Um dos atletas que denunciou o comentário de Glassman foi quatro vezes o "Homem Mais Apto da Terra" e defensor de longa data do CrossFit, Rich Froning.
Nesta segunda-feira (08), a Reebok comunicou que não vai renovar o seu acordo de licenciamento.
"Nossa parceria com a marca CrossFit se encerra no final deste ano. Recentemente, discutimos sobre a renovação desse acordo, mas, diante dos acontecimentos recentes, tomamos a decisão de encerrar nossa parceria com a CrossFit HQ. Devemos isso aos atletas, aos fãs e à comunidade do CrossFit", destacou a Reebok, em comunicado.
Diante da proporção do caso, ciente que teria sua imagem e a de sua empresa prejudicadas, Glassman utilizou a conta CrossFit no Twitter para declarar que havia "cometido um erro".
"Eu, CrossFit HQ e a comunidade CrossFit não apoiamos o racismo. Eu cometi um erro com as palavras que escolhi ontem. Meu coração está profundamente triste com a dor que causou. Foi um erro, não racista, mas um erro", postou o executivo, que construiu um império ao criar a marca CrossFit em 2000.
O mercado de CrossFit, nos Estados Unidos ultrapassa mais de 13 mil academias filiadas à marca. No Brasil, há registros de 2 mil boxes para a prática do esporte.