A Supreme Italia e a controladora International Brand Firm Ltd (IBL), uma holding britânica, executaram operações paralelas à Supreme New York, hoje propriedade da VF Corporation, durante seis anos e agora um juiz americano condenou os proprietários das falsas lojas da "Supreme" à prisão.
Michele Di Pierro e seu filho Marcello Di Pierro produziram "legalmente" falsificações da marca americana desde 2015, graças a uma "brecha" existente na lei de marcas registradas.
O juiz Martin Beddoe considerou pai e filho culpados por duas acusações de fraude. Apesar de estarem tentando negociar antes do julgamento, Michele e Marcello não conseguiram chegar a um acordo com a VF Corportation, deixando a disputa sem solução. Pai e filho serão forçados a pagar multa de U$ 10,4 milhões, além de cumprir penas de 3 e 8 anos de prisão, respectivamente.
(Foto: Erik Mclean)
As acusações de plágio e infração de propriedade intelectual já estava em execução pelo menos desde 2019, quando a comercialização dos produtos falsificados no mercado chinês da verdadeira Supreme despertou a ira de James Jebbia, fundador da famosa marca que ajudou a definir e orientar o panorama do streetwear.
Após a sentença, Beddoe acrescentou que a dupla “pegou parte da identidade da Supreme e as plagiou”. Michele Di Pierro não gostou, chamando a situação de "uma agressão muito grave e injustificada".
Até o fechamento (07) caso ainda seguem em resolução.