A Louis Vuitton a marca que registrou a maior demanda em 2020, seguida pela Gucci, Chanel, Prada e Dior. A Gucci foi a marca mais comprada e mais vendida do ano, com compras e remessas aumentando em 62% e 61%, respectivamente.
Enquanto os millennials compõem o grupo demográfico mais dominante na revenda de luxo, os principais compradores e vendedores da Gucci fazem parte da Geração X. Os fiéis à marca estão usando as peças da Gucci em camadas para completar seu visual, com os acessórios ousados da grife vendo o maior crescimento nas vendas.
(Foto: Reprodução / The RealReal)
A Geração Z cobiça as bolsas Gucci acima de tudo, sejam desenhadas pelo ex-diretor criativo Tom Ford ou pelo atual maestro Alessandro Michele.
Os tênis estão em quinto lugar na lista de desejos do grupo, com malhas mais casuais e tops sem mangas substituindo blazers e blusas, e registrando altas nas vendas anuais de 59% e 39%, respectivamente. O relatório sugere que os consumidores perderam o gosto por jeans skinny, o que condiz com a tendência de conforto que os consumidores adquiriram durante a pandemia.
“O aumento nas compras de alto valor que percebemos após o início da pandemia acelerou este ano, sugerindo uma mudança duradoura na forma como o luxo é visto”, disse Mayank Hajela, diretor sênior de publicidade do RealReal.
“As gerações mais jovens adotaram novas formas de investimento, como criptomoedas e NFTs [Tokens não Fungíveis, na sigla em inglês], e agora estão procurando produtos de luxo, que podem render retornos significativos mesmo depois de uma peça ter sido usada”.
Uma das marcas de jóias de maior valor do último ano – surpreendentemente – não tem marca, segundo o relatório. Os produtos sem logo ficaram atrás apenas da Chanel, popularizada por compradores em busca de peças únicas que expressassem seu estilo pessoal. O ranking ficou: Chanel, jóias sem marca, Louis Vuitton, Gucci e Hermès. Na categoria sem marca, as compras mais populares foram anéis, pulseiras de correntes, colares com pingentes e brincos de gotas.