Entenda o papel da tecnologia 3DS 2.0 na aceleração do comércio online

Entenda o papel da tecnologia 3DS 2.0 na aceleração do comércio online

Com o súbito crescimento do comércio online ocasionado pela pandemia do coronavírus, soluções que já estavam presentes na rotina de grandes varejistas têm sido cada vez mais essenciais.

Disponível no mercado desde o ano passado, a atualização do protocolo de autenticação 3DS 2.0 é uma dessas tecnologias que vieram para ficar com a chamada "transformação digital acelerada".

A atualização do protocolo de segurança para transações financeiras realizadas no mundo virtual, tem como objetivo (nessa nova versão) de reduzir as fraudes nos pagamentos utilizando, e para isso, possui uma análise de dados maior.

Em parceria com a Visa, grandes empresas de inovação e varejo do mercado já operam com a tecnologia. E o protocolo estabelece um fluxo de comunicação entre a indústria de pagamentos e os estabelecimentos comerciais para que a aprovação da transação online seja ainda mais assertiva e segura, sem impactar a experiência do consumidor durante a compra, e tem contribuído para além da conversão de vendas.

O protocolo também auxilia no uso e popularização do débito no e-commerce e em aplicativos, o que contribui com a inclusão digital e financeira de muitos que não podiam fazer suas compras no ambiente virtual.

Entre Janeiro e Março, mais de 13 milhões de portadores de cartão Visa de mercados-chave da América Latina e Caribe fizeram sua primeira transação de e-commerce ou fizeram esse tipo transação depois de uma pausa de mais de 15 meses. Isso significa que, dois em cada dez portadores de cartões Visa ativos no e-commerce, adotaram o segmento neste período, o que representa até 14% do total de contas Visa ativas nesses mercados.

(Foto Visa / Hugo Costa)

"O potencial do crescimento no comércio eletrônico é enorme, e o varejista precisa estar preparado para atender com eficiência e segurança, proporcionando uma melhor experiência de compra aos seus clientes", comenta Hugo Costa, Diretor Executivo da Visa do Brasil.

"A indústria de pagamentos tem trabalhado para disponibilizar soluções como o 3DS 2.0 e formas modernas de pagamento que dão autonomia para os clientes escolherem o que lhe convir, quando precisarem. O importante é estar conectado com o que há de mais moderno em relação à jornada de pagamento, sempre buscando oferecer o melhor aos seus clientes", completa o executivo.

Como fica:

• Estabelecimentos comerciais: terão condições de encaminhar mais dados da compra ao emissor do cartão para que possam auxiliá-lo em promover a autenticação sem que ocorra o desafio ao portador. Além disto, o estabelecimento comercial terá a capacidade de identificar com antecedência se o emissor do cartão seguirá com uma autenticação com ou sem o desafio ao portador do cartão, dando mais flexibilidade aos estabelecimentos para seguir fluxos distintos de acordo com a resposta dada pelo emissor.

• Emissores: o CAS da Visa, conhecido como Visa Consumer Authentication Service, possibilita aos emissores criarem regras para autenticação de acordo com a sua política de risco. Além disso, a plataforma oferece o score de risco da autenticação, insumo importante para guiar o emissor na tomada de decisão para a prática da autenticação silenciosa.

(Foto Visa / Juliano Manrique)

Ela oferece também a aceitação de pedidos de autenticação para a versão 1.0 e 2.0 do 3DS e permite que emissores utilizem a mesma plataforma para empresas como a Visa que adotaram o protocolo. Uma única e poderosa plataforma! A lição aprendida com a versão 1.0 do 3DS foi bem digerida. Métodos como SMS, Token ou Softoken serão amplamente adotados. Ferramentas como plug-in ou perguntas do nome do seu cachorro na infância deixarão de existir. Já existe também a possibilidade do banco enviar um push para os portadores via app para confirmação da compra ou até mesmo a biometria.

No pedido de autorização, temos uma grande mudança. O método utilizado no processo da autenticação será encaminhado ao emissor no momento da autorização. Isto facilitará para o emissor criar regras mais adequadas para cada método de autenticação. Transações autenticadas, consequentemente, trarão índices de autorizações maiores.

• Consumidor final: jornada mais simples no pedido de autenticação. Quando o banco pedir a autenticação ao portador, teremos até duas telas: portador escolhe o meio de autenticação disponível e digita ou confirma o dado solicitado pelo banco. Bem simples, intuitivo e fluido. Da mesma maneira como estamos acostumados em confirmar a nossa autenticidade quando acessamos a nossa conta de e-mail ou rede social.

De acordo com Juliano Manrique, Diretor de Produtos da Visa do Brasil, "As mudanças trazidas pelo 3DS 2.0 já são uma realidade. Estamos promovendo pilotos com estabelecimentos comerciais e bancos para aproveitar o melhor desta inovação, que traz inúmeros benefícios na redução de fraudes e na maior conversão de compras. A solução impacta positivamente o consumidor, aprimorando sua experiência de pagamento. Bem-vindos ao futuro do e-commerce!"