O mesmo ocorrerá com outros apps do pacote Office 365, muitos deles deixarão de funcionar em todas as versões do Internet Explorer.
O seu substituto oficial já existe. O Microsoft Edge assumiu o manto de navegador oficial da empresa e trabalha com o Chromium, o motor aberto por trás do Google Chrome.
Assim como o Internet Explorer, a versão antiga do Edge, sem o Chromium, também "morrerá", mas um pouco mais cedo, em 9 de Março de 2021.

(Foto Reprodução)
O Internet Explorer foi lançado em 1995 como parte do Windows 95 e se tornou rapidamente um sucesso. Ele acabou com o Netscape Navigator e alcançou um monopólio virtual no começo dos anos 2000. Em sua melhor fase, em 2002, comandou 95% do mercado de navegadores.
A medida é uma decisão monumental que coloca mais um prego no caixão de um dos produtos mais odiados de todos os tempos. Mas o Internet Explorer não vai desaparecer tão rápido.
O navegador ainda existe milagrosamente mesmo depois de 25 anos. Antes o mais utilizado do mercado, e o navegador vem há anos apresentando uma trajetória de queda.
A utilização do produto despencou abaixo do limite de 50% em 2010, e hoje está perto de 4%, de acordo com o monitor de uso de navegadores NetMarketShare. O Chrome, do Google, atualmente lidera essa disputa, com 71% do mercado.
A Microsoft reconhece que o Internet Explorer não é o navegador ideal. "Os consumidores usam o IE11 desde 2013, quando o ambiente online era muito menos sofisticado do que hoje", disse a empresa em um comunicado divulgado nessa segunda-feira (18). "Desde então, navegadores mais recentes, como o novo Microsoft Edge, se saíram melhor, com experiências mais inovadoras".
Isso explica por que nos últimos cinco anos, a Microsoft tenta (sem sucesso) acabar como o Internet Explorer. Em um chat na rede Reddit em 2014, engenheiros do Internet Explorer afirmaram que a empresa considerou mudar o nome do produto para "nos separar das percepções negativas".