Recentemente, o Facebook trocou de nome e passou a se chamar Meta. O título, porém, é o mesmo de várias outras empresas ao redor do mundo, inclusive no Brasil.
Nos Estados Unidos, o caso foi parar na Justiça. Por lá, a empresa Meta PCs, que fabrica computadores, afirma que pediu o registro do nome em Agosto e que estaria disposta a vendê-lo para a Meta (ex-Facebook) por pelo menos U$ 20 milhões (aprox. R$ 108.840,00 mi).
Aqui no Brasil, há várias empresas com esse nome. De acordo informações, a maior delas é uma consultoria de transformação digital do Rio Grande do Sul, que tem mais de 2,5 mil funcionários e já alcança oito países. A empresa brasileira chegou a fazer piada quando Mark Zuckerberg anunciou a mudança de nome:
"Não compramos o Facebook. Ainda não!", anunciou a empresa no LinkedIn.
A Meta de Zuckerberg não conseguiu nem uma @ na própria rede social Instagram. Como a conta @meta pertence a uma revista sobre motociclismo, a empresa optou por usar a @wearemeta, que significa "nós somos Meta".
Genaro Galli, professor de branding da ESPM, disse que a escolha de nome foi um tropeço da gigante de tecnologia, sobretudo porque "meta" é uma palavra genérica e que se encaixa em vários setores.
"O caminho normalmente é criar um nome totalmente novo, um espaço que está em branco para a empresa criar as associações desejadas na mente das pessoas", disse ele.
Além do nome, o símbolo que representa a Meta também não é original - parecido com o que representa o infinito. Na última semana, a consultoria de comunicação colombiana MileniumGroup e o aplicativo de saúde alemão M-Sense se manifestaram alegando que o novo logotipo do ex-Facebook são muito similares aos seus.
A justificativa usada por Zuckerberg para a escolha do nome Meta foi a de aproximação do Metaverso, realidade virtual que a companhia pretende desenvolver nos próximos anos.