O tapa de Will Smith em Chris Rock, na noite do Oscar, não rendeu apenas discussões e divisões de opinião, mas também fez surgir uma memecoin, em outras palavras: criptomoeda baseada em memes.
Estamos falando, neste caso, da Will Smith Inu, criada logo que o tema repercutiu e, com 24 horas de existência, seu valor já havia crescido 1600%.
A WSI também sofreu da volatilidade típica desse tipo de ativo virtual despencando 55% comparada ao crescimento. Outras criptomoedas também surgiram de momentos eternizados na internet como a Dogecoin, que nasceu inspirada em um meme do cachorro da raça japonesa Shiba Inu. Também existiu a Mongoose Coin, que chegou a ter valorizações de até 400%. Neste caso, a criptomoeda zombava de congressistas americanos.
(Foto: Getty Images)
Com alguma frequência, a Dogecoin, memecoin mais conhecida até o momento, gera repercussão, sobretudo por ter como “padrinho” o bilionário Elon Musk. Em dezembro do ano passado, por exemplo, Elon Musk, que ajudou o dogecoin a se tornar um importante criptoativo este ano, explicou exatamente por que apoia o memecoin em vez do bitcoin, ethereum e outras criptomoedas.
Musk, em conversa com a revista Time após ser nomeado a Personalidade do Ano de 2021, disse que considera o dogecoin mais adequado para transações do que o bitcoin e que a memecoin tem um “potencial muito maior”. “O bitcoin é um exemplo interessante e é o principal motor disso”, disse Musk em um vídeo compartilhado no Twitter pela Time.
Além da criptomoeda Will Smith Inu, uma coleção de NFT, os certificados digitais que dominaram o mundo das artes, também surgiu no OpenSea e no LooksRare.
Nada foi divulgado sobre se o ator tem conhecimento da produção dessas artes ou se embolsa qualquer valor dos NFTs ou da criptomoeda.